Um dia a gente aprende – Millôr Fernandes
Com muita sabedoria, estudando muito, pensando muito, procurando compreender tudo e todos, um homem consegue, depois de mais ou menos quarenta anos de vida, aprender a ficar calado. – Millôr […]
Com muita sabedoria, estudando muito, pensando muito, procurando compreender tudo e todos, um homem consegue, depois de mais ou menos quarenta anos de vida, aprender a ficar calado. – Millôr […]
O amor pode ser, e frequentemente é, tão atemorizante quanto a morte. Só que ele encobre essa verdade com a comoção do desejo e do excitamento. Faz sentido pensar na […]
Para Ivan Klima, poucas coisas se parecem tanto com a morte quanto o amor realizado. Cada chegada de um dos dois é sempre única, mas também definitiva: não suporta repetição, […]
Assovia o vento dentro de mim. Estou despido. Dono de nada, dono de ninguém, nem mesmo dono de minhas certezas, sou minha cara contra o vento, a contra vento, e […]
. (…) Freud considerava o seu livro “A interpretação dos Sonhos” como a chave de sua obra. “A interpretação dos sonhos”, disse enfaticamente, “é a via régia de acesso ao […]
Errar um nome familiar, esquecer um poema favorito, perder um objeto, deixar de enviar à esposa o costumeiro buquê de flores pelo seu aniversário – são mensagens que praticamente imploram […]
Sua teoria da repressão é a “pedra fundamental para a compreensão das neuroses.” – e não só delas. A maior parte do inconsciente consiste de materiais reprimidos. Esse inconsciente, como […]
Um ponto fundamental na teoria de Freud é que não existe nada acidental no universo mental. – Peter Gay em Freud: uma vida para o nosso tempo.
Lucy R. deixou claro a Freud que os seres humanos são extremamente relutantes em suspender o senso crítico; tentem a rejeitar suas associações sob o pretexto de serem triviais, irracionais, […]
(…) alguns pacientes não era hipnotizáveis, e a fala sem censuras pareceu a Freud um meio de investigação muito superior. – Peter Gay em Freud: uma vida para o nosso tempo.
Embora os Estudos sobre a Histeria tenham sido publicados apenas em 1895 o primeiro caso discutido no livro, o histórico encontro de Breuer e Anna O. remonta a 1880. Ele […]
A conversa dos dois colegas se tornou cada vez mais pessoal, conforme discutiam “novamente” sobre Bertha Pappenheim (…). Era a paciente a quem Breuer imortalizaria sob o pseudônimo Anna O. […]
“Ele é um dos maiores médicos, um gênio e um homem sério, abala profundamente minhas ideias e intenções”. “Se a semente algum dia vai dar frutos, não sei; o que […]
Por isso deixei de lado o estudo de Nietzsche, embora – ou melhor, porque – estivesse claro que eu encontraria nele percepções muito semelhantes às psicanalíticas. – Peter Gay em […]
“Ela pesa três quilos e quatrocentos gramas”, “o que é muito respeitável, é tremendamente feia, desde o primeiro momento tem chupado a mão direita, quanto ao mais parece muito bem-humorada […]
Julgava Freud, educar os filhos constitui uma ocupação de tempo integral que praticamente impede um emprego da mulher fora de casa. – Peter Gay em Freud: uma vida para o […]
(…) seis semanas depois de noivar com Martha Bernays, ele entrou para o Hospital Geral de Viena. Ficou lá por três anos, experimentando uma série de especialidades médicas ao mudar […]
(…) “fui o primeiro na classe durante sete anos, mantive uma posição privilegiada, quase nunca passei por exames”. “No entanto, as doutrinas de Darwin, então recorrentes, atraíram-me fortemente porque prometiam […]
Quarenta anos mais tarde, Freud analisaria o ciúme leve como um “estado afetivo”, semelhante à tristeza, que se pode muito bem considerar “normal”; sua ausência marcada, pensava ele, é necessariamente […]
Martha Bernays tinha prestígio social, mas não dinheiro. Durante o noivado a virgindade dela se manteve intacta. Numa carta, Freud justificou seu vício pelos charutos, atribuindo-o à ausência dela: “Fumar […]