Minha vida bizarra – Mário de Sá-Carneiro

E a minha vida, livre de estranhezas, é no entanto uma vida bizarra – mas de uma bizarria às avessas. Com efeito a sua singularidade encerra-se, não em conter elementos que se não encontram nas vidas normais – mas sim em não conter nenhum dos elementos comuns a todas as vidas.

Mário de Sá-Carneiro em A confissão de Lúcio.