Entrevista: Nós hipotecamos o futuro | Zygmunt Bauman

Nós já nos convertemos ao consumismo obsessivo compulsivo. Temos que trabalhar duro e a fronteira entre a hora do trabalho, a hora das compras, do lazer, do escritório, da família foi apagada. Assim, as pessoas esquecem seu dever moral para com o filho, a filha, a mulher… Nós estamos sempre conectados e não podemos dedicar tempo à eles. Então o que fazemos? Compramos presentes caros para compensar a sua ausência. Quanto mais caro o presente, mais profundos é deve ser a nossa responsabilidade moral e seu amor.

Zygmut Bauman