Eu te amei, era um monstruoso pentápode, mas como te amava – Vladimir Nabokov
Eu te amei, era um monstruoso pentápode, mas como te amava. Era desprezível, brutal, torpe – tudo isso e muito mais, mais je t´aimais, je t´aimais! E houve momentos em […]
Eu te amei, era um monstruoso pentápode, mas como te amava. Era desprezível, brutal, torpe – tudo isso e muito mais, mais je t´aimais, je t´aimais! E houve momentos em […]
Dois anos antes, com a ajuda de um inteligente confessor de língua francesa (a quem, num momento de curiosidade metafísica, eu havia submetido um opaco ateísmo protestante em troca de […]
Agora, contorcendo-me de dor e deblaterando contra minha própria memória, reconheço que naquela ocasião, como em outras semelhantes, eu sistematicamente cuidava de ignorar os sentimento de Lolita apenas para aliviar […]
(…) pouco a pouco, durante nossa singular e animalesca coabitação, a mente convencional de Lolita foi se dando conta de que até mesmo a mais miserável das vidas em família […]