Quando Tereza levantou os olhos e viu o rosto dele, lembrou-se que jamais consentiria que aquele corpo onde a alma gravara sua assinatura se encontrasse nos braços de alguém que ela não conhecia e não queria conhecer. Foi invadida por um ódio atordoante. Encheu sua boca de saliva para cuspir no rosto do desconhecido.

– Milan Kundera em A insustentável leveza do ser.