A realidade intramuros, que mantém ainda base sólidas no cenário da assistência psiquiátrica, é nua e crua: são corpos perambulando sem nome, sem história, sem verdades, meros cabides de diagnósticos negociando guimbas de cigarro e esperando a hora de abrir a boca para ingerir remédios.
– Eduardo Ponte Brandão, psicanalista, psicólogo e professor mestre.