Livros | Nietzsche
Que importa um livro que nem mesmo sabe nos transportar para além de todos os livros? – Nietzsche em A gaia Ciência
Que importa um livro que nem mesmo sabe nos transportar para além de todos os livros? – Nietzsche em A gaia Ciência
“O maldita avidez! Nessa alma não há desinteresse – pelo contrário, um eu que deseja tudo e que, através de mil indivíduos, quereria ver como com seus olhos, agarrar com […]
Até inventamos a expressão no rosto do outro com quem conversamos para que coincida com o pensamento brilhante que imaginamos ter enunciado. – Nietzsche foi um filósofo alemão.
E qualquer que escandalizar um destes pequeninos que creem em mim, melhor lhe fora que lhe pusessem ao pescoço um nó de atafona, e que fosse lançado no mar. (Marcos, […]
Não sabeis vós que sois o templo de Deus e que o Espírito de Deus habita em vós? Se alguém violar o templo de Deus, Deus o destruirá; porque o […]
Quão pouco prazer é suficiente à maioria para julgar boa a vida; como é modesto o homem! – Nietzsche em O viajante e sua sombra.
Uma outra medida de prudência e autodefesa consiste em reagir o mais raramente possível e em esquivar-se de situações e de condições nas quais estaríamos condenados ao sacrifício da própria […]
No meu caso, qualquer gênero de leitura é uma recreação: é, pois, uma coisa que me afasta de mim mesmo, que me deixa divagar entre ciências e almas estranhas. – […]
Parece-me, também, que a palavra, que a carta mais descortês seja ainda mais cortês e delicada do que nada se responder. Quem cala, falha sempre em finura e gentileza de […]
Viver perto demais de um homem é a mesma coisa que retomássemos sempre uma bela gravura com os dedos nus: um belo dia teremos nas mãos um péssimo papel sujo […]
Que o homem esconda suas más qualidades e seus vícios ou que os confesse com franqueza, em ambos os casos sua vaidade sempre deseja encontrar neles vantagem; basta observar somente […]
Desaprende-se a arrogância quando se tem a certeza de estar entre pessoas de mérito; estar só produz a arrogância. Os jovens são arrogantes porque frequentam seus semelhantes que, todos eles, […]
Não se ataca somente para causar danos a alguém, para vencê-lo, mas talvez também pelo único prazer de ficar ciente de sua força. – Nietzsche em Humano demasiado humano.
Pode-se prometer ações, mas não sentimentos, pois estes são involuntários. Quem promete a alguém amá-lo sempre, ou odiá-lo sempre, ou ser-lhe sempre fiel, promete algo que não está em seu […]
Pandora trouxe o vaso que continha os males e o abriu. Era o presente dos deuses aos homens, exteriormente um presente belo e sedutor, denominado “vaso da felicidade”. E todos […]
O tipo de beleza mais nobre é aquele que não arrebata de repente, e que não faz ataques impetuosos e inebriantes (esse provoca com facilidade o tédio), mas que se […]
Todo hábito tece em torno de nós uma teia sempre mais sólida de fios de aranha; e logo percebemos que os fios se tornaram lagos e que nós mesmos ocupamos […]
Opinião pública – preguiças privadas! – Nietzsche em Humano, demasiado humano.
Um mantém sua opinião, porque imagina que chegou a ela por si mesmo, o outro porque a aprendeu com dificuldade e está orgulhoso por ter conseguido compreendê-la: ambos, em decorrência, […]
Não há amor e bondade suficientes no mundo, para que ainda se possa oferecê-los a seres imaginários. – Nietzsche em Humano, demasiado humano.