Devemos amar o real e não uma ilusão – Clóvis de Barros Filho

Devemos amar o real e não uma ilusão.
E não sei se você já teve a oportunidade de observar o que você sente pelas pessoas, mas é muito comum que você goste comum que você goste daquilo que o seu namorado fosse. É muito comum que você tenha amor pelo ideal de namorado que você tem na sua cabeça. É muito comum que esse ideal de namorado não coincida com seu namorado. Qual é a prova disso? A prova disso é que quando ele age, você se irrita. Porque a cada movimento dele, ele desmente o seu ideal. A cada movimento dele, ele deixa claro que ele não é aquilo que você ama, aquilo que você gostaria que ele fosse.
Portanto a recomendação de Nietzsche é: Ame as pessoas como elas efetivamente são. Será possível?

Clóvis de Barros Filho é doutor e livre-docente pela Escola de Comunicações e Artes da USP.