Durante um café da manhã juntos, Masetti indagou de Che por que estava lutando numa terra que não era sua (…) Disse ele:
“Em primeiro lugar, considero que minha pátria não é a Argentina, mas toda a América. Tenho antecessores gloriosos como Martí e é precisamente na terra dele que estou aderindo à sua doutrina. Mais do que isso não posso conceber que se possa chamar de interferência me entregar pessoalmente, me entregar completamente, oferecer meu sangue por uma causa que considere justa e popular, ajudar um povo a se libertar da tirania (…)”
– Che: uma biografia, John Lee Anderson.