(…) eu cruzei com uma menina, muito nova, devia ter uns dois anos, não mais que dois anos, que vinha brincando no sentido contrário e ela vinha cumprimentando a graminha, as plantinhas, dizia: Bom dia graminha!
Nessa idade somos todos pagãos, somos todos poetas, depois o mundo se ocupa de apequenar nossa alma e é isso que chamamos de crescimento, desenvolvimento.
– Eduardo Galeano no documentário Sangue latino.