Nunca esgaravatei a terra, nem farejei ninhos, não arborizei, nem joguei pedras nos passarinhos. Mas os livros foram meus passarinhos e meus ninhos, meus animais domésticos, meu estábulo e meu campo; a biblioteca era o mundo colhido num espelho; tinha a sua espessura infinita, a sua variedade e sua imprevisibilidade.
– Jean-Paul Sartre em As palavras.